Limitações e o Globo de Ouro
Caros leitores órfãos,
Pois é, mais uma vez tentando voltar a escrever neste espaço, elogiado porém não atualizado. Volto para comentar cinema, como é a finalidade deste blog, porém constatando os tempos difíceis do cinema hoje, no plano hollywoodiano.
Dar uma pequena olhada nos indicados ao Globo de Ouro deste ano dá uma noção do que há por vir, e também das atuais limitações do cinema. O legal é ver despontar cinema em outros países, alguns se atrevendo a competir, em termos de qualidade (e não econômicos ou de arrecadação, CLARO), com os grandes filmes hollywoodianos.
Ou seja, somos reféns de Scorsese, Almodóvar, Eastwood, com alguns ascendentes como Alejandro González Iñarritu, Bill Condon, como também o próprio Todd Field.(Pecados Íntimos). Diretores surgindo, com seus estilos, e alguns já se tornando reféns dele (e incluo Almodóvar nessa com certeza). E quem dá aulas de como ser audacioso em termos de formas de cinema e entretenimento, como o mais novo bad boy e odiado de Hollywood, Mel Gibson, e o mexicano Guillermo Del Toro.
Na interpretação, qual seria a surpresa, se mais uma vez não constasse dentre os indicados Meryl Streep, Jack Nicholson e Judi Dench? Com certeza a surpresa desagradável é ver Beyoncé e Ben Affleck entre possíveis favoritos a prêmios.
Cá entre nós: que saudades dos anos 70....
Coloco abaixo os indicados e meus favoritos, lembrando aos leitores que trata-se de um prêmio dado pela imprensa norte-americana, e não pela Academia, o que poderá parecer um pouco de incoerência, porém esses prêmios são assim mesmo:
OS INDICADOS AO GLOBO DE OURO 2007
Melhor Filme - Drama
- Babel (filme de Iñarritu, sobre um fato fortuito que acarreta efeitos em escala global)
- Bobby (dirigido por Emilio Estevez, sobre momentos antes da morte de Robert Kennedy)
- Os Infiltrados (filme de Scorsese, sobre as vidas de um policial infiltrado na máfia e um mafioso infiltrado na polícia, e suas vidas lidando com essas situações)
- Pecados Íntimos (novo filme de Todd Field, sobre infidelidade conjugal entre vizinhos)
- The Queen (filme de Stephen Frears sobre a Rainha Elizabeth, no momento da morte da Princesa Diana)
*Opinião Do Cinéfilo:*
Neste quesito, na minha opinião existe uma clara disputa entre o filme de Iñarritu e o filme de Scorsese. Vale destacar que Pecados Íntimos e The Queen também correm por fora e próximos dos favoritos, junto com o alardeado Bobby (bem elogiado por alguns, detestado por outros, esperava mais indicações pela temática do filme). Sou fã de Scorsese, sempre torço pelos filmes dele, mas acho que esta estatueta fica com Babel, de Alejandro González Iñarritu.
Melhor Atriz – Drama
- Penélope Cruz (Volver)
- Judi Dench (Notes on a Scandal)
- Maggie Gyllenhaal (Sherrybaby)
- Helen Mirren (The Queen)
- Kate Winslet (Pecados Íntimos)
*Opinião Do Cinéfilo*
O favoritismo absoluto, presente nos dois últimos anos nos prêmios de Melhor Ator com Jamie Foxx (Ray) e Philip Seymour Hoffman (Capote) parece que pulou para o lado feminino neste ano, com a premiadíssima e elogiadíssima atuação de Helen Mirren como a Rainha Elizabeth em The Queen. Kate Winslet (como a vizinha que causa a discórdia conjugal em Pecados Íntimos) e Judi Dench correm por fora, em participações de filmes com boa repercussão na crítica, porém com interpretações de menor vulto junto com a personificação de Helen Mirren como a Rainha da Inglaterra. A talentosa Maggie Gyllenhall e Penélope Cruz com sua personificação de Sofia Loren espanhola, são as azaronas. Com isso é barbada, a estatueta é de Helen Mirren (The Queen)
Melhor Ator – Drama
- Leonardo DiCaprio (Diamante de Sangue)
- Leonardo DiCaprio (Os Infiltrados)
- Peter O'Toole (Vênus)
- Will Smith (À Procura da Felicidade)
- Forest Whitaker (The Last King of Scotland)
*Opinião do Cinéfilo*
Leonardo DiCaprio é o nome em destaque dentre os indicados para Melhor Ator dramático neste ano, porém mais em quantidade do que em qualidade. Apesar do visível esforço feito por Di Caprio (bastante elogiável por sinal em Os Infiltrados), acho que a disputa se dará entre Will Smith (sua atuação junto com seu filho – nas telas e também na vida real- no filme À Procura da Felicidade foi surpreendente) e Forest Whitaker, que depois de anos tem espaço para mostrar seu talento em The Last King of Scotland. Peter O´Toole é o azarão nesta, apesar de seu incontestável talento, em Venus.
Considero este um palpite difícil, já que, se Forest Whitaker tem sido o grande favorito desde antes das indicações para o Globo de Ouro, Will Smith hoje cresce na mídia com o seu papel “pai herói”. Palpitarei, meus caros, então pela qualidade, sem influências de mídia, sabendo que existe chance de erro: Forest Whitaker (The Last King Of Scotland)
Melhor Filme - Comédia ou Musical
- Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (comédia em estilo documentário sobre um cidadão do Cazaquistão aprendendo a cultura americana, arrebatou milhares de fãs antes de estrear pelo youtube e muito elogiado pela imprensa norte-americana)
- O Diabo Veste Prada (filme pop sobre livro pop, sobre o mundo da moda, elogiado pela critica e sucesso de publico)
- Dreamgirls - Em Busca de um Sonho (musical dirigido pelo excelente e ascendente diretor Bill Condon, que parece ser o nome a ser derrubado no Oscar pelos concorrentes, segundo a imprensa internacional)
- Pequena Miss Sunshine (filme independente bastante elogiado, marcado por grandes atuações individuais e coletivas, além do excelente roteiro)
- Obrigado por Fumar (filme sensação nos festivais independentes, com críticas ácidas ao tabagismo)
*Opinião do Cinéfilo*
Dreamgirls é o franco-favorito. Então vamos aos demais, acho que O Diabo Veste Prada e Borat são filmes aclamados pelo público, e Pequena Miss Sunshine e Obrigado por Fumar, pela crítica especializada. Já Dreamgirls surge como o grande papão de estatuetas de 2007, então nada mais natural que o blogueiro aqui apostar que esta estatueta vai para Dreamgirls, de Bill Condon.
Melhor Atriz - Comédia ou Musical
- Annette Bening (Correndo com Tesouras)
- Toni Collette (Pequena Miss Sushine)
- Beyoncé Knowles (Dreamgirls - Em Busca de um Sonho)
- Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
- Renée Zellweger (Senhorita Potter)
*Opinião do Cinéfilo*
Apesar do clamor popular pela interpretação de Meryl Streep, e pela surpreendente indicação de Beyonce Knowles, acredito no poder da interpretação de Annette Bening, muito elogiada pela critica por seu papel em Correndo com Tesouras. Renee Zellweger e Toni Collette são boas atrizes, porém são azaronas nesta disputa. Como não me atrevo a indicar Beyoncé (nem como cantora eu indico!), e mesmo achando que Meryl Streep é quase sinônimo de boa interpretação, eu voto em Annette Bening (Correndo com Tesouras), até porque pesa a favor dela o fato do seu marido, Warren Beatty, ser o grande homenageado desta edição do Globo de Ouro.
Melhor Ator - Comédia ou Musical
- Sacha Baron Cohen (Borat)
- Johnny Depp (Piratas do Caribe - O Baú da Morte)
- Aaron Eckhart (Obrigado por Fumar)
- Chiwetel Ejiofor (Kinky Boots)
- Will Ferrell (Mais Estranho que a Ficção)
*Opinião do Cinéfilo*
Mais um quesito com um possível grande favorito, mesmo com a força de Jack Sparrows de Johnny Depp (indicado mais pelo personagem do que pela atuação neste filme) e com os elogios da crítica a defensor do tabagismo de Aaron Eckhart, realmente parece que não vai ter para ninguém: Sacha Baron Cohen (Borat) é o dono desta estatueta, até que digam o contrário.
Melhor Animação
- Carros
- Happy Feet - O Pingüim
- A Casa Monstro
*Opinião do Cinéfilo*
Este prêmio busca premiar a melhor animação pelo seu conjunto da obra, tanto técnico quanto dramático. Apesar da superioridade na parte dramática de Happy Feet, o aspecto técnico de A Casa Monstro e Carros o supera, de longe. E como Carros não fica tão longe de Happy Feet no que tange enredo, acho que quem leva essa é Carros.
Melhor Filme em Língua Estrangeira
- Apocalypto (EUA) – novo filme de Mel Gibson, sobre conflitos tribais na América do Sul, falado em língua aborígene
- Letters from Iwo Jima (EUA/Japão) – filme japonês de Clint Eastwood, sobre a batalha de Iwo Jima sob o ponto de vista japonês
- The Lives of Others (Alemanha) – considerado o melhor filme europeu para concorrer ao Oscar
- O Labirinto do Fauno (México) – Fantasia sombria e pesada do bom diretor mexicano Guillermo Del Toro
- Volver (Espanha) – Filme de Almodóvar, sobre a volta da mãe, querida por duas irmãs e uma menina
*Opinião do Cinéfilo*
Com certeza o mais difícil dos tópicos, já que existem muitas subjetividades para optar por algum. O critério do Globo de Ouro para escolha dos filmes estrangeiros nem deu chance ao candidato tupiniquim Cinema, Aspirinas e Urubus (que é muito bom, diferente de muitos que já foram indicados), e a filmes fora do cerco americano. O que ganha nessa disputa? A filmografia de Pedro Almodóvar? O talento ascendente de Guillermo Del Toro, ou o cinema ascendente alemão?A audácia cinematográfica de Mel Gibson, ou a competência mais do que reconhecida de Clint Eastwood? Vejo o filme alemão como o azarão, por ser o mais “estrangeiro” de todos. Almodóvar, mesmo com seu peso cinematográfico, fica para trás nessa disputa, mesmo com as ejaculações precoces da mídia a seu respeito. Dos que restaram, temos dos representantes de formas de se fazer cinema e expor dramas de maneira criativa (Del Toro e Gibson), e um pela forma convencional e eficiente de expor as vísceras das emoções (Clint Eastwood). Torço pelos dois representantes da vontade de criar e fazer algo diferente, mas acho que nessa, assim como em outros prêmios da crítica até então, vai dar Letters from Iwo Jima (EUA/Japão), de Clint Eastwood, que tem tudo, na verdade, para ser o grande rival de Dreamgirls no Oscar de 2007.
Melhor Atriz Coadjuvante
- Adriana Barraza (Babel)
- Cate Blanchett (Notes on a Scandal)
- Emily Blunt (O Diabo veste Prada)
- Jennifer Hudson (Dreamgirls - Em Busca de um Sonho)
- Rinko Kikuchi (Babel)
*Opinião do Cinéfilo*
Na minha opinião uma disputa fraca, talvez representada pela hegemonia da ex-American Idol Jennifer Hudson, por Dreamgirls, nesta categoria. Talvez Cate Blanchett, ancorada pelo sempre bom texto de Patrick Marber em Notes on a Scandal, possa dar certa emoção nessa disputa, pois as demais não chegam a assustar a favorita (mesmo com o selo Iñarritu para a atuação de Kikuchi, fazendo uma surda-muda, e Barraza em Babel). Com isso, de maneira discreta, acredito que Jennifer Hudson (Dreamgirls) será a vencedora.
Melhor Ator Coadjuvante
- Ben Affleck (Hollywoodland - Bastidores da Fama)
- Eddie Murphy (Dreamgirls - Em Busca de um Sonho)
- Jack Nicholson (Os Infiltrados)
- Brad Pitt (Babel)
- Mark Wahlberg (Os Infiltrados)
*Opinião do Cinéfilo*
Outra categoria de muita disputa. Lendo os nomes envolvidos, é de se estranhar, já que um dos nomes é Jack Nicholson. Mas não dá para simplesmente ignorar os demais. Começando por Ben Affleck, vencedor em Veneza por sua performance como o mito da TV americana, George Reeves, em Hollywoodland. Um péssimo ator, numa atuação elogiada pela crítica e já reconhecida por um importante prêmio. Passando por Brad Pitt, que mesmo sendo um sex symbol, tem atuação acima da média em vários filmes, como Os 12 Macacos (pelo qual foi indicado ao Oscar) e vários bons filmes, épicos, bizarros, água com açúcar ou blockbusters. E em Babel, tem um potencializador de talentos como Iñarritu, o que provavelmente alavancou essa indicação. Temos também Mark Whalberg, que mesmo com uma atuação pequena, marca sua participação em Os Infiltrados, como o personagem explosivo padrão de Scorsese, marcado pelas atuações de Joe Pesci. Temos também a ressurreição de Eddie Murphy, ícone da comédia dos anos 80, num personagem dramático muito elogiado na atuação e nas performances musicais (uma delas indicadas como Melhor Canção) em Dreamgirls. Ah, e temos também o Jack Nicholson....preciso comentar a atuação de Jack Nicholson, em sua primeira parceria com Martin Scorsese, também em Os Infiltrados?? Só digo que manteve seu nível pra lá de excepcional. Como Nicholson é hours concours, acho que vai dar Eddie Murphy (Dreamgirls), tanto pelo peso de seu ressurgimento em Hollywood, como também pela polivalência de sua performance no filme.
Melhor Diretor
- Clint Eastwood (A Conquista da Honra)
- Clint Eastwood (Letters from Iwo Jima)
- Stephen Frears (The Queen)
- Alejandro González Iñárritu (Babel)
- Martin Scorsese (Os Infiltrados)
*Opinião do Cinéfilo*
Uma categoria de alto nível técnico, seja pela presença dupla de Clint Eastwood (diferente de DiCaprio, uma presença forte em número e qualidade), seja pela presença do mestre Martin Scorsese, seja pelas presenças de ótimos diretores que lidam bem com atores, como Stephen Frears e Alejandro González Iñarritu, diferentes épocas, porém de bastante qualidade. Lamentável, talvez, é a ausência de Bill Condon e Todd Field nesta boa disputa, mas a credibilidade dos nomes envolvidos até nos fazem esquecer estas ausências (embora ache que uma das indicações de Eastwood poderia ir para Condon). Escolher o ganhador desta disputa é olhar os filmes em que estes diretores estão atuando, e também optar em qual obra a habilidade do diretor foi mais exigida. Neste ponto, acho que Iñarritu e Eastwood pulam à frente, com Babel e Letters from Iwo Jima, por lidar com mulitculturalidades com maestria. Frears tem o desafio de mostrar como é a principal autoridade de seu país num momento delicado para sua autoridade, na morte de Lady Diana, e o fez muito bem em parceria com o bom roteiro de Peter Morgan. E Scorsese fez seu habitual feijão com arroz que é superior a muitas obras- primas por aí. Difícil optar, não? Torço sempre por Scorsese, tenho muita simpatia com a filmografia e o talento de Iñarritu, mas eu palpito por Clint Eastwood (Letters from Iwo Jima), pela sua credibilidade em termos de cinema competente e sensível, mesmo com um tema abrupto como a guerra.
Melhor Roteiro
- Guillermo Arriaga (Babel)
- Todd Field & Tom Perrotta (Pecados Íntimos)
- Patrick Marber (Notes on a Scandal)
- William Monahan (Os Infiltrados)
- Peter Morgan (The Queen)
*Opinião do Cinéfilo*
Disputa interessante, porém já descarto Arriaga e Monahan, o primeiro por ser refém de um estilo de narrativa, e o segundo pela falta de brilho com que adaptou uma obra oriental, deixando a adaptação similar demais ao original. Patrick Marber é um notório autor teatral, mas pesa contra ele a grande qualidade de seus rivais. Field e Perrotta fizeram uma parceria que rendeu um grande e bem amarrado roteiro para Pecados Íntimos, com temática bem pesada emocionalmente ao estilo do diretor Todd Field. Já Peter Morgan fez um grande roteiro já reconhecido pela crítica especializada, o que faz dele, Peter Morgan (The Queen), como o ganhador da estatueta.
Melhor Trilha Sonora
- Alexandre Desplat (The Painted Veil)
- Clint Mansell (Fonte da Vida)
- Gustavo Santaolalla (Babel)
- Carlo Siliotto (Nomad)
- Hans Zimmer (O Código Da Vinci)
*Opinião do Cinéfilo*
Esta categoria é uma que não tenho muito embasamento em opinar, mas a mídia especializada diz que Desplat é o grande favorito, com talvez a revelação Mansell vindo por fora, com uma trilha sonora que remete muito, talvez, a filmes de Kubrick. Mas ficarei com os especialistas: Alexandre Desplat (The Painted Veil).
Melhor Canção
- "A Father's Way" (música de Seal e Christopher Bruce, letra de Seal) - À Procura da Felicidade
- "Listen" (música e letra de Henry Krieger, Anne Preven, Scott Cutler e Beyoncé Knowles) - Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
- "Never Gonna Break My Faith" (música e letra de Bryan Adams, Eliot Kennedy e Andrea Remanda) - Bobby
- "The Song of the Heart" (música e letra de Prince Rogers Nelson) - Happy Feet - O Pingüim
- "Try Not to Remember" (música e letra de Sheryl Crow) - Home of the Brave
*Opinião do Cinéfilo*
Disputa clara entre as canções de Happy Feet e Dreamgirls. Como as grandes características de Dreamgirls é boa direção musical, a surpreendente atuação (?) de Beyonce Knowles e Jennifer Hudson, e a polivalência inesperada de Eddie Murphy, participando ativamente na interpretação de algumas canções, faz de “Listen” (música e letra de Henry Krieger, Anne Preven, Scott Cutler e Beyonce Knowles)., do filme Dreamgirls, o meu palpite para este prêmio.
Buenas
7 Comments:
Adorei!
O texto é denso, muito informativo, mas não é (nem um pouco) cansativo.
Parabéns, até parece que vc assistiu a todos esses filmes - seus comentários são sempre bem fundamentados.
Fiquei com vontade de assistir a quase todos os filmes (até o Diabo veste Prada - heheheh)
Bjão
9:43 da tarde
Você saca tudo! E deveria investir mais no cinema e menos no Direito!
Abração
10:17 da manhã
erro: mais no Cinema (com C maiúsculo) e menos no direito (com d minúsculo)
10:19 da manhã
Nena, eu acho que ele assistiu. hahahaha. Esse daí é cinéfilo mesmo.
Passei só para dar uma moral. Não li tudo não. hehehe
Abraços.
10:37 da tarde
Caro Andre S.J.,
eu sei que ele não viu, mas não tiro o mérito dos comentários por isso, pelo contrário, até pq vc mesmo acreditou e provavelmente ficou interessado em assistir aos filmes, né?
Bjão Carcaça,
Thais
10:27 da manhã
Pena que grande parte desses filmes ainda nem estrearam nas terras tupiniquins. Daí fica difícil opinar.
Parece que o Borat mesmo, só em fevereiro. Não dá pra entender isso.
Dos que eu vi esse ano (e não foram poucos), gostei mais da Miss Sunshine, Obrigado por Fumar e dos Infiltrados, com a Última Noite (e o Último Altman) e Volver correndo por fora.
Mas têm muitos furos ainda.
Dois indicados em língua estrangeira são americanos mesmo?
E o que seria esse misterioso Senhorita Potter? Só pelo nome já vale conferir.
E, fato, depois de anos indicando porcaria, o filme nacional volta a ser de nível. E ninguém liga.
abraços
12:26 da manhã
Parabéns! Vc acerto quase tudo. Da próxima vez aposta no Oscar - rs!
bjs
9:50 da manhã
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